terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Não posso rever os teus traços

Não posso rever os teus traços
Nem as notas de teu tema
Pois tua música se esquece
Como as vozes do poema
Da paixão, que mais um traço
Foi do azul de minha pena,
E quando te vir já será garço
O repique da tua cena
e o afastado abraço...
(oriunda onda a que cerca de aço
me levarão tuas algemas?)

7 comentários:

  1. Rogel querido, que delícia de poema! Estava lendo-o em voz alta para sentir a musicalidade nele presente. Maravilha!

    Beijos e desejos de um 2011 repleto de saúde e paz.

    Márcia

    ResponderExcluir
  2. aqui lhe deixo a minha Amizade.
    A Beleza de te me ter cruzado consigo e de sentir a sua Alma quando escreve...

    Um Abraço grande,

    maria azenha

    ResponderExcluir
  3. obrigado, Azenha
    deusa dos versos dos deslumbramentos

    ResponderExcluir
  4. Algemas prendem...
    se livre, será sua presa
    na teia de uma lenda.

    Um abraço
    Isabel Montes

    http://www.isabelmontes-poemas.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  5. Um poema que VIVE a força presente do que foi. Envolve o leitor a uma grande paixão, amigo!
    Grande abraço, Rogel!

    ResponderExcluir
  6. obrigado, amigos, por seus comentarios e suas leituras. nós, poetas, vivemos disso

    ResponderExcluir