Eram três figuras na janela três amigas, três tristonhas espiavam para a casa três certas meninas aquelas e eu me dei conta do brinquedo daquelas figurinhas mitolõgicas três vezes era demais para a sabedoria ser capaz
sobolos rios que vão por Babilônia, me achei onde sentado chorei com Camões esta canção, as lembranças de tudo por quanto no rio passei o rio negro negro corrente que de meus olhos foi manado, e que somente meu deu lembranças que nalma se representaram e se fizeram tão presentes como se nunca fossem tidas com o rosto banhado em lágrimas via minha tia Luzia e seus cuidados imaginados e o meu tio Alberto na sua mesa de trabalho sorrindo para o seu lado. Vi que tudo que passei que todo o bem passado não era gosto, mas é mágoa.
mas quando feliz estou contigo me esqueço do passado nada existe, já passou e logo me recomponho pois o tempo imaginado o tempo recuperado já é outro, já não existe como o rastro de uma nave no ar do mais largo oceano
ah, tempo passado, tempo morto tempo árido! contigo não estarei nem mesmo nas lembranças! o quadro se apaga e os momentos são sonhos projetados na vidraça!
Não quero rever o segredo o teu copo de mar nem a horta colher a medo por quem a imitação da forma é a porta por entrar a costura da imagem da pele mais quente amar que fria ou quente acessórios são para o tom certo aplainar ou a tonalidade vazia que nada sabe o enredo em que quero aprisionar e por onde passa o espelho lançado sobre o luar oriunda onda onde queres neste oceano me levar?