sábado, 5 de junho de 2010

poema de março






Não quero rever o segredo
o teu copo de mar
nem a horta colher a medo
por quem a imitação da forma
é a porta por entrar
a costura da imagem
da pele mais quente amar
que fria ou quente acessórios
são para o tom certo aplainar
ou a tonalidade vazia
que nada sabe o enredo
em que quero aprisionar
e por onde passa o espelho
lançado sobre o luar
oriunda onda onde queres
neste oceano me levar?

3 comentários:

  1. Seu poema nos leva a muitos oceanos...
    "Não quero rever o segredo
    o teu copo de mar
    nem a horta colher a medo"
    Tão bonito, amigo!
    Grande abraço.

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  2. Gostei muito!!! Gostei mais ainda do trabalho feito na rima em "ar"!!! É algo q julgo muito dificil de fazer mantendo uma qualidade!!! Mt bom!

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