terça-feira, 28 de julho de 2009

de areia e de pedra



de areia e de pedra e mais de que
de ferro se fazem as casas
da madeira dos sacos de cimento
você vê o preço e me espera no telhado
você vê como a louça guarda a toalha branca

de areia e pedra os muros se constroem
se erguem e se abrem as janelas
e pregos expostos e aguerridos pregos
oh temos de pensar de que são feitos eles
da cerâmica azul da fase próxima lua

4 comentários:

  1. Muito lindo, Amigo. Um prazer ler e reler esse poema, Rogel. Obrigado.

    Um grande abraço.

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  2. você é um construtor de poemas, me honra com sua leitura...

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  3. Parte de uma arquitectura mais elevada...


    Beijo.

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  4. obrigado, Maria Costa, por sua terna arquitetura leitura avaliação amizade, beijo de r. samuel

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