mar
onde está, onde
onde está no horizonte
onde está o destino
por onde se vai nesta barca
por onde navegar assim
neste mar de incertezas
neste caminho sem pistas
e por que vagueamos em claros
na grande muralha de atalhos
perdidos labirintos
pássaros de bicos frios
flores de asas mortas
e em embrulhadas falas
mulheres e homens nas tramas
de suas rotas?
de silêncio e brancura
ResponderExcluirI
Na parede da sala o luar fez descer a sua pequena música
Com sereias e medusas no anel branco da noite
Foi então que estremeci na praia nua cintilante na areia
Com seus cavalos brancos de sombras e de bruma
E unidos um a um os seus cabelos de brancura
Onde pousam abelhas de prodígio e de dunas
O vento e o mar na casa se cruzam e me procuram
No centro permaneço sem sombra como um íman
E espelhos de silêncio e ausência me recusam
E muros de navios me reflectem e ressoam
Na sala atravessada por um fio a prumo
Que corre eternamente para o fim do mundo
Abraço amigo,
maria azenha
2009-07-14
há muitos dias estou sem saber
ResponderExcluiro que dizer agradecer escrever
em baixo do seu poema
Não tem de quê, amigo.
ResponderExcluirNem precisa. O ter escrito, após o seu poema, é tudo.
abraço